terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Em caso de homofobia, culpe a vítima by Ivone Pita

Os gays provocam muito. Seja lésbica, viado, travesti ou transexual, a verdade é uma só: gays provocam demais. Riem alto demais, dançam demais, gostam de música demais, lançam moda demais, querem afeto demais, amar demais, trepar demais, serem felizes demais! Eles querem até os mesmos direitos que heterossexuais! Onde já se viu tamanha afronta! 
Este gays querem ficar por aí, andando, amando e constituindo família livremente e não entendem como isso é provocador? Será que não entendem como isso é um ataque frontal à verdade absoluta da heterossexualidade como única existência possível e saudável? Será que não percebem que assim ficam forçando a barra para saírem da marginalidade? Já não basta poderem trabalhar, estudar e andar pela rua, ainda querem se envolver em política? 
Ainda querem demonstrações públicas de afeto? Querem ser considerados como outra pessoa qualquer? Ora, todos sabem que assim, não é possível, assim, não pode ser.

Se uma pessoa mata um viado, certamente o viado tem sua parcela de culpa. Deve ter provocado, deve ter cantado o sujeito decente que o matou, deve ter lhe lançado um olhar abusado. Alguma coisa este viado deve ter feito. Com homens heterossexuais é diferente. Nenhuma mulher vai matar um cara somente por ele ter dado em cima dela, passado a mão pela cintura, puxado o cabelo, passado uma cantada daquelas ou ter lhe sussurado umas sacanagens gostosas. Claro que não, pois neste caso é normal. A mulher que agredir o homem é louca, claro, merece cadeia. O que tem levar só uma cantadinha ou uma agarradinha? Poxa, tem que ficar lisonjeada... Com viado, não, viado tem que saber o seu lugar, tem que ficar quieto. Que negócio é esse de me expor deste jeito? E se pensarem que o camarada que levou a cantada é viado também? Mulher não, se levar uma boa passada de braço pela cintura e lhe tacarmos um beijo roubado, poxa, é só um beijinho. Não acho que seja tratá-la como objeto, bom, só se for objeto do desejo e aí é uma coisa boa.

O cara tem 18 anos, vai para uma boate, beija na boca e vai logo para cama com um desconhecido, morre com uma facada e todos ficam com pena dele? Mas quem mandou levar o cara para casa? Coisa de viado burro. Com 50 anos? Aí então é coisa de viado carente. Sapatão? Aposto que estava na seca, aí achou outro sapatão doido que lhe enfiou uma faca. O viado que morreu era pobre? Então estava dando um golpe. Era rico? Então estava com um garoto de programa. 
Parada Gay em Belgrado, Sérvia
Algum risco absurdo e desnecessário este viado correu sem necessidade alguma. Ah, se pegou na rua, então, poxa, quem mandou estar se prostituindo? Agora morreu de um jeito violento. Talvez se não se prostituisse, talvez se não levasse ninguém para sua casa, se não fosse para um motel, se não namorasse, se não trepasse, se não beijasse na boca, se não insistisse em ser feliz, se não fosse gay! Isso é o que dá esta necessidade de ficarem vivendo livremente e fazendo o que bem entendem como se fossem pessoas normais.

E quando é com “aquela mulher de saia curta e top que estava andando naquela rua, naquela hora" e foi estuprada? O que dizem algumas pessoas, senão que também a vítima não deveria estar vestida daquele jeito, nem naquele lugar, muito menos naquela hora? E eu fico pensando que quando é com um@ LGBT, ou com uma mulher, por exemplo, a vítima se não recebe toda a culpa, recebe parte dela. E quando é com um homem heterossexual, a culpa é somente do algoz. E fico me perguntando por que razão isso acontece. E as questões não cessam, pois o que leva algumas pessoas da própria comunidade LGBT ou algumas mulheres a insistirem em procurar e até defender a culpa da vítima? Por que razão coisas como irresponsabilidade, inconseqüência, falta de amor-próprio, carência e descontrole são sempre atribuídos a quem sofreu o crime e não a quem cometeu? Não estamos todos tentando apenas ser felizes? Não estamos todos apenas tentando viver da melhor maneira possível? 
Pense bem, quando você fica sabendo de um caso de assassinato ou outra forma de violência, envolvendo uma mulher ou um@ LGBT, como você olha para esta história? O que você deduz e a partir do que? Você tem informações suficientes sobre a vida dos envolvidos? Sobre o envolvimento de ambos? E ainda que você acredite ter boas informações sobre tudo isso, estará certo do que realmente houve? Mais do que isso: qual é a sua interpretação dos fatos? Sob que prisma você analisa o ocorrido? Será que não há resquícios dos discursos homofóbicos a que somos submetidos todos os dias? Será que não se absorve parte da postura de nossos próprios algozes? E quando é um caso de violência entre heterossexuais, qual é a reação da imprensa, dos colunistas e de nós mesmos? 
Pense sobre isso, pois não se trata apenas de mim, de você e de nossas ações, mas do discurso inferiorizante que nos infligem a todo o momento e que não podemos de forma alguma reproduzir, pois de nada adianta lutarmos e irmos às ruas por orgulho, respeito e dignidade se carregarmos nossos algozes dentro de nós. Temos que romper estas amarras!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Porque sou a favor da PLC 122/06 ( by Otavio Zini)

O reconhecimento dos direitos consensualizados como direito de todos, também chamados direitos humanos, advém do não respeito destes por parte do todo, me espanta alguém dizer eu sou contra, me remete à época da tentativa de aprovação de uma legislação que punisse os crimes de discriminação relativos a etnias, também chamado racismo, na época discutia-se o cerceio dos direitos de livre expressão, do cerceio de ter-se uma opinião, lembro bem quando diziam "quer dizer que agora eu tenho de gostar de negro ou vou preso? e meu direito de expressão porque não posso dizer que preto fede se ele fede mesmo?" isso era muito comum na época, hoje ninguém acha isso normal, não que o pensamento de certas pessoas tenha mudado, apenas ficou no fôro intimo das opniões, estas ja não acabam incitando episódios de violência gratuita, ou quando geram essa incitação tem uma resposta legal, na ocasião da discussão sobre a lei do racismo se dizia: "para que mais uma lei? na constituição não ja esta escrito que todos somos iguais perante a lei? querem abarrotar a constituição com mais leis que ja estão la!" pergunto a qualquer um, o preconceito etnico acabou? a resposta inevitavelmente será não, mas caso mudemos a pergunta para a violência etnica reduziu? a resposta será sim, além de reduzida quando ocorre podemos combate-la de forma mais eficiente, claro que isso não ocorreu no dia seguinte a promulgação da chamada Lei do Racismo, mas a cada dia vemos menos casos explícitos de intolerância, alguns que não eram nem percebidos, salvo pelos alvos diretos, basta analizar os programas de humor anteriores à lei e atualmente, não se vê mais piadinhas que coloquem as etnias não dominantes como sub espécies, mas isso realmente influencia a alguem? a única resposta é sim influencia, comentários que dininuem a auto-estima de uma pessoa causam danos psicológicos, fisicos e sociais por vezes irreparáveis, por esses motivos quando disserem: "sou contra a PL122/06 porque ja tem lei demais." lembrem-se do passado e reflitam um pouco antes de ficar reproduzindo um discurso impensado, apenas ouvido.
Esteja aberto a ouvir qualquer argumentação, mas antes de reproduzi-la, analise-a bem, não so na atualidade mas compare com situações ja passada na humanidade...
pense sempre.....

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

20 reflexões a respeito da homossexualidade

1. Soy homosexual desde siempre y nada puedo hacer para cambiarlo. Quien diga que puede es un mentiroso, un iluso o un ignorante.
2. No me rechaces por ser como soy. Mi homosexualidad no es un deseo de ofender ni de lastimar: es mi orientación sexual natural y constituye un rasgo fundamental de mi personalidad. Es la manera que tengo de entregar mi afecto y de ejercer mi sexualidad y tengo tanto derecho a mi sexualidad como vos a la tuya.
3. Si a veces he deseado ser heterosexual o he actuado como si lo fuera, no es porque mi homosexualidad me haga infeliz sino porque creí que era la única manera de sobrevivir en medio del prejuicio y del odio general. Me daña muy gravemente que los demás se sientan con derecho a hacerme objeto de su desprecio, burla y agresiones tan sólo porque soy diferente de ellos.
4. El asco, desprecio, horror y desconfianza hacia los homosexuales se llama Homofobia. Una fobia es un rechazo irracional y, por lo mismo, una perturbación mental. Ya es tiempo de que te sanes de ella.
5. No soy un bicho raro: soy una persona como cualquier otra. En la medida en que me rechaces, me iré alejando de vos. Si soy tu familiar o amigo, no me conviertas en un extraño.
6. Habemos homosexuales de todos tipos, edades, razas, nacionalidades y clases: nos encontrarás en el gobierno, las fuerzas armadas, la iglesia, las instituciones de enseñanza, las empresas públicas y privadas y en todas las profesiones y actividades. Aunque no lo creas, aproximadamente la quinta parte de la humanidad somos homosexuales.
7. Si todos y todas las homosexuales desapareciéramos del planeta, te sentirías muy mal: desaparecerían muchas de las personas que quieres o admiras y muchos de tus amigos y familiares. Es posible, incluso, que no hubieras nacido: muchos homosexuales han tenido hijos.
8. Si alguna vez me has dicho que me amas, demostrármelo: ya era homosexual cuando me lo dijiste y yo te correspondí con mi cariño. No me entusiasma que me menciones lo mucho que me querrías "si yo fuera diferente". No tenés ningún derecho a exigirme ser como vos para que me consideres valioso o digno de tu afecto: eso se llama discriminación y es un delito.
9. No digas necedades como que me preferirías alcohólico, asesino o violador. Si en tu familia deseas asesinos, alcohólicos o violadores, no me consideres pariente tuyo. Yo aspiro a ser una persona productiva y útil, digna de confianza y de respeto. Tus comparaciones me ofenden y me agraden.
10. Si querés que te respete, vos también tendrás que respetarme. El respeto es la capacidad de considerar el valor de los demás y no tiene importancia cuando no es mutuo.
11. Yo sé que el judaísmo, el Islam y la iglesia católica -y muchas otras que se dicen cristianas- condenan las relaciones homosexuales. También condenan las relaciones prematrimoniales, el adulterio, el sexo oral, la masturbación, la literatura erótica y, en general, todo lo relacionado con el sexo. Igualmente prohíben la ordenación sacerdotal de las mujeres, el uso de los condones, el aborto, los anticonceptivos y la evasión de impuestos, entre muchas otras cosas. En cambio, permiten y aprueban la guerra y la pena de muerte. Si realmente quieres seguir las enseñanzas de Cristo, no confundas su mensaje con las necedades de aquellos que pretenden hablar en su nombre.
12. Muy pocos médicos y psiquiatras están capacitados para entender y valorar la sexualidad humana, ya que sus programas de estudio no la incluyen como corresponde. No me pidas ponerme en manos de ignorantes. Si quieres entender mi homosexualidad, acudí vos con un sexólogo o un psicólogo.
13. Hay muchas teorías que tratan de "explicar" el origen de la homosexualidad. Ninguna ha logrado acertar porque los científicos que las formulan parten de la idea de que es una alteración de la conducta, de la biología o la falta de algo. No soy una enfermedad ni un defecto: soy una persona. ¿Vos porque sos heterosexual? ¿Te lo preguntaste alguna vez?
14. Antes de usar términos como "aberrante", "desviado", "anormal" o "depravado", consultá el diccionario. No hagas gala de tu ignorancia.
15. Nadie es "culpable" de que yo sea homosexual. Yo no "me volví" homosexual porque alguien "me pasara" sus mañas. Si las preferencias sexuales fueran contagiosas, todos seríamos heterosexuales porque ustedes son mayoría. Ni vos ni nadie se volverá homosexual por convivir conmigo.
16. Las historias que has oído o leído acerca de que los homosexuales somos violadores de niños son falsas. Más del 80% de los violadores de menores de edad son heterosexuales y te lo pueden comprobar en cualquier oficina de defensa de derechos humanos o en cualquier juzgado penal.
17. No soy homosexual porque aún no haya encontrado a la "persona adecuada" del otro sexo. No me atrae ni me interesa tener relaciones sexuales con personas de sexo diferente al mío, así como a vos no te atrae el tenerlas con alguien de tu mismo sexo. Tampoco ando persiguiendo heterosexuales: prefiero relacionarme emotiva y sexualmente con una persona homosexual de mi mismo sexo.
18. No tengas temor de preguntarme lo que sea acerca de mi vida sentimental o sexual, y en general, de mis aspiraciones como persona. Yo estoy deseando que me conozcas mejor y, comunicándonos, te sorprenderás de lo parecidos que somos.
19. No estoy pidiéndote que me entiendas y me toleres, sino que me comprendas y me aceptes. Tolerar es indigno porque la tolerancia es un repudio disfrazado de buena voluntad.
20. Finalmente, no dudes de mi afecto por vos... y no me hagas dudar del tuyo convirtiéndome en tu enemigo. Mi vida es buena y valiosa y tengo que vivirla tal cual es, incluso a pesar de vos...