quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Imagine esta notícia....



Brasil lidera ranking mundial de assassinatos de evangélicos no mundo


Com quase uma morte por dia, mortes estas recheadas com requinte de crueldade, e o pior, matam, atualmente, até por confundirem pessoas que não são evangélicas com estas, veja o caso da jovem que apenas por ter cabelo comprido e usar uma saia comprida foi confundida e espancada até a morte, enquanto isto a bancada homossexual não permite que sejam criminalizados tais atos, alegando que ser evangélico não é natural, que é anticientífico, apesar da nossa constituição pregar a igualdade de direitos e a dignidade humana os evangélicos são tratados como sub-humanos, são negados direitos básicos, eles não são permitidos por lei de casarem-se, são expulsos de casa, execrados na sociedade, tem dificuldade em arranjar um emprego, mesmo sendo qualificado, isto tudo por que os homossexuais estes que dizem amar o próximo como lema, pregam que é errado ser evangélico.
Até quando esses homossexuais conseguirão esconder as suas mãos sujas de sangue do assassinado de tantos evangélicos, até quando os evangélicos serão tratados como cidadãos de segunda categoria, ser evangélico não é escolha, é condição, pobres pessoas.... até quando?????
Os homossexuais alegam que os evangélicos querem privilégios quando estes tentam inserir sua condição na mesma lei que já protege os homossexuais e outras categorias como os negros, como pode alguém entender que é privilégio querer ter o mesmo direito que eles já possuem, a mesma proteção que eles já gozam, o homossexuais alegam que fere o princípio constitucional da liberdade de expressão, como poderia ferir se a lei que os protege existe há anos e para protege-los nunca feriu este princípio? Passará a ferir apenas por que os homossexuais não querem parar de oprimir os evangélicos? Isso é liberdade de expressão ou de opressão? Sabemos que apenas uma lei não acabará com o preconceito e as mortes com os evangélicos, mas permitira uma mudança a longo prazo na cultura mostrando de forma afirmativa que ser evangélico não é errado, que ninguém vira evangélico apenas por estar próximo, da mesma forma que ninguém vira negro ou índio por vê-los na TV ou em livros de forma não caricata.
Precisamos dar um basta nisso, com a criminalização deste preconceito e com uma política educacional que conscientize as próximas gerações.
PENSE, NÃO CUSTA NADA E NÃO DÓI....


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Escala de Allport

Conheça ESCALA DE ALLPORT. Ela vai te ajudar a entender o que anda acontecendo. O psicólogo norte americano Gordon Allport escreveu em 1954 um livro chamado THE NATURE OF PREJUDICE, A Natureza do Preconceito, em que apresentou sua Escala de preconceito e discriminação, um interessante instrumento para determinar o grau de intolerância das sociedades. A escala passou a ser conhecida como Escala de Allport. Leia o que vai a seguir, aplicando aos fatos que você tem visto por aqui...

A Escala de Allport vai de 1 a 5.

O Nível 1 - Antilocução
 

Antilocução significa um grupo majoritário fazendo piadas abertamente sobre um grupo minoritário. A fala se dá em termos de estereótipos negativos e imagens negativas. Isto também é chamado de incitamento ao ódio. É geralmente vista como inofensiva pela maioria. A antilocução por si mesma pode não ser danosa, mas estabelece o cenário para erupções mais sérias de preconceito. Por exemplo, piadas sobre portugueses (no Brasil), brasileiros (em Portugal), negros, gays etc.

A escala então sobe para o nível 2 - esquiva
 

O contato com as pessoas do grupo minoritário passa a ser ativamente evitado pelos membros do grupo majoritário. Pode não se pretender fazer mal diretamente, mas o mal é feito através do isolamento.

Chegamos então ao nível 3 - discriminação
 

O grupo minoritário é discriminado tendo negadas oportunidades e serviços e acrescentando preconceito à ação. Os comportamentos têm por objetivo específico prejudicar o grupo minoritário impedindo-o de atingir seus objetivos, obter educação ou empregos etc. O grupo majoritário está tentando ativamente prejudicar o minoritário.

No nível 4 chegamos ao ataque físico
 

O grupo majoritário vandaliza as propriedades e obras do grupo minoritário. Queimam propriedades e desempenham ataques violentos contra indivíduos e grupos. Danos físicos são perpetrados contra os membros do grupo minoritário. Por exemplo, linchamento de negros nos Estados Unidos, ataques contra os judeus na Europa, e a aplicação de piche e penas em mórmons nos EUA nos anos 1800. Mais recentemente, o ataque a cristãos nos países islâmicos.

E chegamos ao nível 5 - extermínio
 

O grupo majoritário busca a exterminação do grupo minoritário. Eles tentam liquidar todo um grupo de pessoas (por exemplo, a população dos índios norte-americanos, a solução final para o problema judeu, a limpeza étnica na Bósnia etc).
  
A Escala de Allport tem cinco níveis, que vão se sucedendo, tudo começando com piadinhas inocentes que a gente ouve aqui e ali.
Entendeu? Aplique-a a agora aos acontecimentos que você vê diariamente acontecendo no Brasil.
E não fale asneiras dizendo que agora é tudo políticamente correto, assuma o seu preconceito!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Não compre uma briga que não é sua


“Não compre uma briga que não é sua”, ouvi essa frase hoje e atônito ainda com uma violência presenciada, de pronto não respondi, a essa afirmação cabem inúmeras perguntas, mas a principal delas, acredito, seja: existe luta que não seja nossa?
Dentre os dez mandamentos do advogado elaborados pelo uruguaio Eduardo Juan Couture nascido em 1904 e falecido em 1956 o quarto brilhantemente nos ensina “LUTA – Teu dever é lutar pelo Direito, mas no dia em que encontrares em conflito o direito e a justiça, luta pela justiça”.
Tendo essa assertiva como mote retorno à pergunta: Existe luta que não seja a nossa?
A única resposta possível é não, não existe luta que não seja nossa e não por sermos isso ou aquilo, mas por sermos seres humanos éticos.
Toda luta sempre apresenta no mínimo dois lados, um que oprime e outro que é oprimido e sempre que alguém silencia e resolve lavar as mãos ou como dizem não interferir, já esta interferindo e corroborando infelizmente com o lado do opressor.
Analisando historicamente temos o péssimo hábito de nos eximirmos de lutar, nos resguardando sob a égide da premissa, “essa luta não é minha”, ou ainda, “eu não tenho nada com isso”, dessa forma pergunto: Preciso ser negro para ser aliado de movimentos negros? Preciso ser soropositivo para ser aliado da luta pela destruição do preconceito contra as pessoas soropositivas? Preciso ser pessoa em situação de rua para ser aliada da causa pelo direito de ter uma moradia? Eu sempre preciso pertencer ao grupo, ter a mesma identidade do grupo que eu sou aliado? É evidente que não, da mesma forma eu não preciso ter sofrido a injustiça para lutar contra uma injustiça.
Espero ainda estar vivo para ver o dia em que as pessoas não se eximam de lutar pela justiça, fazendo desta sua principal bandeira, pena que os que mais se eximem, são os primeiros a reclamarem quando ninguém mais parte em sua defesa, que irônico.
Deixo para reflexão este poema, sem título, feito pelo pastor luterano alemão Martin Niemoller, preso por Hitler em 1938, durante a ascensão nazista.
“Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse” Martin Niemöller[1892-1984], Prêmio Lenin da Paz em 1966.